O Brasil é o terceiro numa lista de prioridades das empresas multinacionais em seus planos de investimentos no exterior, constata Unctad (Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e o Desenvolvimento).
O relatório sobre a perspectiva mundial de investimentos foi baseada em consultas a mais de 200 companhias transnacionais, bem com uma centena de agências de promoção de investimentos, que buscam atrair recursos externos para seus países.
O levantamento deste ano, com as projeções para 2011 e 2012, indica que a China ocupa o topo da lista das maiores prioridades das empresas transnacionais para o período 2010-2012. O gigante asiático é citado mais de 100 vezes quando os executivos são questionados sobre sua "prioridade máxima" nos seus planos de investimentos para o exterior.
Logo abaixo no "ranking" dos países mais citados vem Índia, Brasil, EUA, Federação Russa, México, Reino Unido, Vietnã e Indonésia. No ano passado, o Brasil estava na quarta posição entre as "prioridades máximas".
"Pela primeira vez, as quatro maiores economias emergentes -- China, Índia, Brasil e Federação Russa --estão ranqueadas entre os cinco maiores destinos de investimentos", notam os analistas da Unctad, destacando ainda proeminência dos países asiáticos, mencionados seis vezes na lista das 15 maiores prioridades.
A pesquisa também destaca a presença cada vez mais de empresas dos países em desenvolvimento no fluxo global de investimentos diretos estrangeiros. Consultadas, as agências de promoção de investimentos (que procuram atrair recursos externos para seus países) listam empresas da Índia e da Federação Russa entre as dez "fontes" mais promissoras, num período de três anos.
"Embora ainda limitado, o número de transnacionais de países em desenvolvimento com planos mundiais de investimentos em larga escala está crescendo", avaliam os especialistas da Unctad.
A maior parte (202) das 236 empresas ouvidas pela Unctad são de países desenvolvidos, sendo que a Europa (131) é o continente de origem de boa parte dessas companhias. A maioria (61%) é do setor industrial, sendo que 35% atua no setor de serviços. Por tamanho de ativos, uma parcela de 44% possui entre US$ 500 milhões e US$ 4 bilhões, enquanto outros 35% tinham menos de US$ 500 milhões.
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